No último dia 16 o presidente do Facebook, Mark Zuckerberg, anunciou que a empresa está tomando várias medidas para reduzir a “desinformação” sobre a COVID-19.
Zuckerberg informou que, até meados da semana passada, o Facebook e o Instagram já haviam direcionado a mais de 2 bilhões de pessoas conteúdo informativo sobre a doença e que, desde março, ampliaram a “cobertura de checagem de fatos”, em parceria com mais de 60 agências.
Ainda no ponto, afirmou que em março colocaram etiquetas de aviso em mais de 40 milhões de postagens na rede social – após revisão por “checadores de fatos independentes” -, alertando os usuários sobre o conteúdo errado delas.
E finalizou anunciando duas novas medidas: a criação, no Centro de Informações da COVID-19 no Facebook, de uma nova ferramenta chamada “Obtenha Os Fatos”, com artigos escritos por – de novo – “parceiros checadores de fatos independentes”; e o redirecionamento automático a “informações seguras” de usuários que tentem acesso a “desinformação” relacionada à doença.
Post scriptum 1: o leitor do ALTA FOLHA já conhece o modus operandi dessas agências que deturpam “checam” fatos. Lembre o artigo “O fato é verdadeiro, mas a notícia é falsa”, de Fernando Passos.
Post scriptum 2: também já sabe que a censura é um dos grandes efeitos colaterais da COVID-19. Lembre outros aqui.
*Imagem da Chamada: Reprodução/Terça Livre.